quarta-feira, 2 de março de 2011

viatura

Viatura. Lanterna. Voz grave.
-Documento, por favor.
Procura-procura. Uma carteira velha e fudida na bunda. O documento. Ei-lo.
-O senhor tá de piada comigo?!
Ele tava. Deu um papel escrito “documento”. Desde muleque ele esperava esse momento. A criação teve o seu propósito. Tomou um côro e foi roubado, mas dormiu feliz.